terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Sebastião Salgado pela objetiva de Win Wenders


QUANDO um dos mestres do documentário biográfico decide filmar sobre um fotógrafo, pode tornar-se difícil ultrapassar a imensidão das imagens. Ambos, Salgado e Wenders, sabem delas: da composição ao contraste. Mas em "O Sal da Terra" explica-se também o que há para além delas, para além do olho que, por detrás da câmara, abraça a realidade. A profunda transformação do observador e do observado. O testemunho e o nascimento de uma trágica esperança num mundo que é afinal possível de ser salvo.


O realizador Wim Wenders começa o seu filme "O Sal Da Terra" com a fotografia que lhe despertou a curiosidade sobre Sebastião Salgado: o retrato de uma indonésia cega, que o realizador diz capaz de o fazer “chorar de cada vez que olha para ela”. 

A fotografia faz parte de uma série que acabaria por afirmar Salgado como um dos mais peculiares foto-documentaristas do nosso tempo: “Trabalhadores Rurais”, que produziu entre 1986 e 1992. Uma série de fotografias captadas em todo o mundo que partilham o mesmo objecto: homens e mulheres nas suas atividades laborais.


"Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas.” 


É assim que Salgado introduz o novo projeto: Êxodos. Sobre a migração em massa de refugiados. Determinado a mostrar ao mundo, aquilo que se ignora e se teme, Salgado percorre o Norte de África, testemunha a fome, o medo, a miséria. Desenvolve em cada viagem, uma visão negativa e pouco esperançosa sobre o mundo, cada vez mais desgovernado e cruel.


O TIRANO “soft” amigo e dono da bomba de gasolina do Tio Sam...


ANTES de abrirem a matraca decoreba de “bolivarianos” e “vão pra Cuba”, conheça o carniceiro medieval da Arábia SauditaAbdallah bin Abdul Aziz Al-Saud, carne e unha com os EUA.

 É O ÚNICO lugar do mundo que tem o próprio nome do país ligado a uma família, a família Al Saud. Por isso o país chama-se Arábia SAUDita mais medieval, impossível.


 O TRADICIONALISMO é a causa de uma das interpretações mais rígidas do Islamismo.
 É UMA monarquia absoluta que sempre mostrou um profundo desprezo pelos direitos humanos.
 LEGISLATIVO não há. Partidos políticos não há. Constituição não há.
 O REI governa de acordo com a Sharia, a lei sagrada do islamismo. A escravidão só foi abolida em 1962.
 A JUSTIÇA se faz com penas de morte, amputações, torturas - nos Estados Unidos o processo é mais “Humanitário”!
 A ARÁBIA Saudita tem pouco mais de 2 milhões de Km2 de areia e quase 30 milhões de habitantes.
 APESAR de seu regime TIRÂNICO, é o principal ALIADO muçulmano dos EUA na região.
 LOGICAMENTE, há grande oposição a esse regime tanto internamente quanto no mundo árabe.
 INTERNAMENTE, a oposição é mantida calada com mão de ferro mas já cometeu inúmeros atentados comandados, principalmente, pela Al Qaeda de Bin Laden.
 E OLHA que Osama Bin Laden era saudita; nasceu e foi criado na Arábia Saudita.

BARÕES do PIG SÃO DETRITOS DO TIETÊ comparados ao mega empreendedor, jornalista (mesmo!) e “reaça” Murdoch da FOX.




por Paulo Nogueira 

Respeito Nassif como jornalista, e reconheço nele o pioneirismo, ao lado de Paulo Henrique Amorim, em erguer consistentemente na internet uma voz alternativa ao conservadorismo petrificado das grandes empresas de mídia.
Mas Nassif tem comparado Murdoch aos barões brasileiros em suas práticas, e nisto ele está completamente errado.

A única semelhança que os une é a ideologia de direita.

Murdoch, ao contrário dos Marinhos, dos Civitas e dos demais, jamais encontrou mamatas públicas em seu caminho.

Não foi bafejado com reserva de mercado, com eternos Mensalões na forma de verbas publicitárias governamentais, com financiamentos de bancos oficiais, com a compra cativa de livros editados pelas empresas de mídia, com concessões – e por aí afora.

Foi, e é, um empreendedor que correu o tempo inteiro riscos. E, diferentemente dos barões brasileiros, é jornalista: sabe escrever, sabe fazer reportagem, sabe o que é manchete e o que não é nada.

Ele herdou um pequeno jornal de seu pai na Austrália e construiu um império mundial sem ganhar nada de graça.

Instalou-se na Inglaterra no final dos anos 1960, e enfrentou desde logo uma competição feroz num mercado extremamente disputado.

Foi malvisto desde o início pelos rivais, em boa parte por ser australiano. (A Austrália era uma colônia usada pelos ingleses para despachar presos.)

Graças a sua competência executiva e jornalística, ele se tornou o maior nome entre os donos de empresas de mídia na Inglaterra.

Com o Times, jornal clássico, e com o Sun, tabloide aguerrido, ele foi ganhando mais e mais espaço.

O melhor exemplo dos riscos que correu veio na década de 1980, quando decidiu entrar na tevê por satélite, com uma empresa que batizou de Sky.

Era um negócio caríssimo, e o retorno se mostrou bem mais demorado que o previsto por Murdoch.

Ele quase quebrou. Não tinha como pagar as dívidas que fizera com os bancos – privados, e ávidos por recuperar o que tinham emprestado a Murdoch.
Sem outra saída, ele foi obrigado a se associar ao rival em tevê por satélite, a BSB, igualmente em apuros. Dali surgiria a BSkyB.

Só muitos anos depois Murdoch teve os meios de comprar a parte que não era sua. Só não comprou porque, com o escândalo de um outro tabloide seu, o News of the World, o governo inglês decidiu proibir a operação.

Sempre correndo riscos, Murdoch acabou deslocando da Inglaterra para os Estados Unidos a sede de seu conglomerado.

Comprou marcas consagradas como a Fox e, no papel, o Wall Street Journal.
Nada em sua jornada é parecido com os privilégios dados, no Brasil, a três ou quatro famílias.

É um empreendedor de verdade, e também um jornalista em condições de discutir jornalismo com qualquer de seus editores de qualquer plataforma.

De que barão da imprensa brasileiro se pode dizer o mesmo?

A natureza pelas lentes exuberantes de Mingorance


Deve ser por isso que não é possível acreditar que estejamos sozinhos no universo, que fomos os únicos privilegiados com tanta beleza, com tanta diversidade de cores, espécies e relevos. E é extraordinário pensar que em pequenas partículas, temos algo em comum com toda essa grandeza. Sua força nos atemoriza e suas nuances nos encantam.
José Francisco Mingorance é um fotógrafo da Andaluzia, Espanha, e nasceu na província de Granada em 21 de janeiro de 1965, onde vive atualmente, fotografando a natureza há mais de 25 anos. Vencedor de mais de 50 prêmios internacionais, entre eles o prêmio na categoria Biodiversidade 2011 com o trabalho naturalista “As Senhoras do Mar”, também já publicou mais de uma centena de artigos sobre a natureza espanhola em diversas mídias, entre elas a National Geographic. Ele é um apaixonado pela natureza e a vida selvagem, e por cor, luz e detalhe, como se pode notar em suas fotografias.

Tem deixado um pouco de lado seu trabalho como fotojornalista para se dedicar a projetos editoriais ambiciosos como fotógrafo, escritor e editor de suas próprias obras, caso por exemplo do trabalho Cem Batidas, onde apresenta suas cem melhores fotos, fruto de uma seleção de mais de 20.000 imagens ao longo de dez anos de trabalho.
Atualmente trabalha em seu próximo livro In the Land of Lights com mais 100 imagens prêmio em competições de maior prestígio no mundo, com o qual podemos fazer uma viagem pela natureza ibérica, e saber sobre várias técnicas fotográficas. 
Mais fotos de Mingorance: Obvious


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