sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Escolha foi política...


Johnbim queria ser o Pinochet da Dilma


Patrício Aylwin foi o primeiro presidente civil do Chile do período chamado de “Transición” (depois do Pinochet).

Pinochet deixou a Presidência, mas era o Ministro da Defesa, para sempre, até morrer. Nomeava quem quisesse. E tinha Orçamento próprio.

(Ao mesmo tempo em que lavava dinheiro no Riggs Bank, de Washington.)


Quando trabalhava na Globo de Nova York, este ansioso blogueiro cobriu a visita que o presidente George Bush, pai, fez a vários países da América Latina, para vender uma espécie de Alca, aquela do Tony Palocci.

Bush esteve com Collor em Brasília. Chegou a Buenos Aires pouco depois de Menem abafar uma rebelião militar.

Bush disse na Casa Rosada, com peronistas aos berros, do lado de fora: acabou o tempo dos ditadores.

A comitiva – eram três aviões – cruzou a Cordilheira dos Andes numa manhã radiosa e pousou em Santiago.

Na pista, majestoso, como um General da Banda, num pódio elevado, Pinochet. E o mesmo Bush elogia o Governo Pinochet.

E segue para a casa – discreta, num bairro burguês – do suave Aylwin, que deixaria o Governo pouco depois.

Durante muito tempo, o poder no Chile foi compartilhado, constitucionalmente, pelo Presidente civil e o Ministro da Defesa, Pinochet.

Johnbim queria ser o Pinochet da Dilma. O guardião da Ordem militar.

Era quem guardava a chave dos porões em que se escondia a tigrada.

Foi Johnbim quem detonou o ínclito delegado da Polícia Federal, Paulo Lacerda, com a babá eletrônica, que só não se tornou mais ridícula do que o grampo sem áudio, ou áudio sem grampo, do Gilmar Dantas, o funcionário do banqueiro Daniel Dantas.

Foi Johnbim quem boicotou a Comissão da Verdade, através do PiG-Partido da Imprensa Golpista.

E destratou, em termos – como sempre -  deselegantes, o Ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vanucchi. Johnbim é Cerra, o último autoritário.

(Johnbim era o penúltimo.)

Johnbim é um herói dos conservadores, aquele que adultera a Constituição e todo mundo acha muito engraçado.

Johnbim achou que ele é quem ia comprar os caças.

Que ele tinha um Orçamento próprio, como o Pinochet.

Se houvesse uma tentativa de Golpe da Direita, amigo navegante: o Johnbim ia votar no Cerra ou na Dilma?

A Presidenta podia confiar no “dispositivo militar” que o Assis Johnbim Brasil montasse para defendê-la dos Golpistas, o pessoal da UDN de varejo ?

A Eliane Catanhede na Folha (a “cheirosa”) e o Estadão citam militares anônimos – é uma especialidade da casa, fontes anônimas – que estão uma fera com o Celso Amorim.

Este ansioso blogueiro entende a razão: Johnbim se fué (tomou um pé no traseirão).


Paulo HenriqueAmorim

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Prossegue a faxina...

Jobim entrega carta de demissão, e Celso Amorim assume a Defesa

Convidado, ex-ministro das Relações Exteriores aceitou, informou Planalto.

Jobim deixa governo após revista publicar falas com críticas a colegas.

Ministras Gleise Hoffmann e Ideli Salvati, vítimas da grosseria do armário de esqueletos tucanos implantado no governo petista.

Jobim deixou o cargo após a publicação pela revista dos banqueiros paulistas, "Piauí", de reportagem na qual ele faz críticas às ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
Na edição deste mês da revista, que circulou nesta quinta-feira, Jobim afirma que a ministra Ideli Salvatti era "muito fraquinha" e que Gleisi Hoffmann "sequer conhece Brasília". Ele negou que tivesse dado as declarações, mas a direção da revista reafirmou.

Nota do Jenipaponews: Finalmente o post sobre a queda deste armário de inutilidade saiu aqui no JenipapoNews onde se encontrava hibernando há uns três meses.
Vem mais ex-ministors por aí, inclusive, filiado ao PT. Precisa nem dizer quem será. Seria uma (in)justiça, né ministro Cardozo?
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